Faltam apenas 51 dias para o início da Copa do Mundo de Futebol e este é o quadro do Brasil:
Mais de 30 ônibus são incendiados em Osasco, na Grande São Paulo
Ao todo, 23 veículos ficaram totalmente destruídos e 12, parcialmente.
Três homens entraram em garagem; ataque ocorreu em represália à morte.
Trinta e cinco ônibus da viação Urubupungá, em Osasco, na Grande São
Paulo, foram incendiados na madrugada desta terça-feira (22). Trinta e
quatro estavam na garagem da empresa e um foi atacado quando estava com
passageiros na rua. Ninguém ficou ferido, segundo o Corpo de Bombeiros.
Vinte e três veículos ficaram totalmente destruídos e 12 foram
parcialmente atingidos pelas chamas. Por volta da 1h, pelo menos três
criminosos entraram na garagem, que fica na Avenida Presidente Médici,
no Jardim Mutinga, renderam o segurança e o manobrista, despejaram
gasolina em dois ônibus e o fogo se alastrou.
Segundo a Polícia Militar, o ataque possivelmente ocorreu
em represália à morte de um traficante na noite de segunda-feira. A PM
busca imagens das câmeras da empresa para tentar identificar os
criminosos. Ninguém foi preso.
O Secretário de Segurança, Fernando Grella, afirmou que a sequência de ônibus queimados virou estratégia de grupos para dar visibilidade a protestos com diferentes motivações. Ele disse
também que apura se as ocorrências são provocadas pela ação de
manifestantes ou se há ligação com grupos criminosos organizados.
Os ônibus incendiados da Urubupungá representam 20% da frota de 178
ônibus da empresa, que atende 21 linhas da cidade, a maioria na Zona
Norte e em Osasco. Os ônibus da Urubupungá estão circulando com
intervalos maiores e passageiros lotam os pontos de ônibus da cidade. Além
da empresa, a viação Osasco atende o município.
Outros ataques
Entre a noite de segunda-feira (21) e a madrugada desta terça (22), mais três ônibus foram incendiados em outros pontos da cidade. Dois dos ataques aconteceram na região de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste.
Entre a noite de segunda-feira (21) e a madrugada desta terça (22), mais três ônibus foram incendiados em outros pontos da cidade. Dois dos ataques aconteceram na região de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste.
O terceiro ônibus foi queimado na Avenida Coronel Sezefredo Fagundes,
no Tremembé, na Zona Norte, durante um protesto contra a falta d'água na
região. Segundo a Polícia Militar cerca de 50 pessoas incendiaram o
ônibus, que fazia a linha Cachoeira-Santana. Ninguém se machucou.
Levantamento da TV Globo mostra que em 2014, 364 ônibus foram atacados
na capital paulista e em municípios da Grande São Paulo, sendo 115
incendiados.
Até janeiro
O número de ônibus queimados em janeiro deste ano na capital paulista já corresponde a mais da metade dos casos ocorridos no ano passado na cidade, segundo dados da São Paulo Transportes (SPTrans). Apenas entre 1º de janeiro e 5 de fevereiro, foram 35 ônibus incendiados por diversas causas, contra 65 em 2013, o que corresponde a 54% no número de casos em todo o ano passado.
O número de ônibus queimados em janeiro deste ano na capital paulista já corresponde a mais da metade dos casos ocorridos no ano passado na cidade, segundo dados da São Paulo Transportes (SPTrans). Apenas entre 1º de janeiro e 5 de fevereiro, foram 35 ônibus incendiados por diversas causas, contra 65 em 2013, o que corresponde a 54% no número de casos em todo o ano passado.
Segundo levantamento feito, os incêndios
ocorrem por diversas causas, desde morte de moradores (oito ao todo),
enchentes (sete), proibição de bailes funk, falta d'água, reintegração
de posse, prisões de moradores, abordagens policiais e manifestações de
ambulantes.
Em 2013, a maioria das ocorrências estava ligada a mortes nos bairros,
como a do adolescente Douglas Rodrigues, estudante de 17 anos que morreu
após ser baleado por um policial militar em outubro perto da rua onde
morava, na Zona Norte da capital paulista.
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