sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Campos dos Goytacazes no topo da criminalidade

Campos é um dos locais mais violentos do mundo, diz Promotor após megaoperação

A megaoperação desta quinta-feira(09) encontrou de tudo nos bairros marcados pelo alto índice de criminalidade em Guarus: cocaína com origem da Colômbia, bombas caseiras, dezenas de moradores expulsos e suas casas invadidas por traficantes, furto de energia, espingarda de grosso calibre, veículos furtados, material pirata, entre outros. Após a megaoperação, durante coletiva de imprensa concedida na sede na 146ª DP/Guarus, o Promotor de Justiça do Ministério Público Estadual(MPRJ), que acompanhou a ação, destacou que Campos é um dos locais mais violentos do mundo. Ele também enfatizou a importância da articulação e a união das forças de segurança, polícias, MP e Justiça para combater o crime organizado que atua de forma intensa na cidade.

Confira abaixo as declarações do
Promotor de Justiça Sérgio Ricardo Fonseca:

"Quero ressaltar a importância da integração da Força de Segurança, Ministério Público e Polícias e a participação do Poder Judiciário que atendeu prontamente nossas demandas. Todo esse trabalho começou com  as investigações conduzidas pelo Dr. Luiz Armond e sua equipe, que têm trabalhado heroicamente aqui, sem recursos", disse o promotor.

"Hoje, tivemos a demonstração de que o crime é organizado, através da apreensão de droga que vem da Colômbia. A droga não chega aqui de modo informal, há um planejamento, há uma estrutura" ressaltou.

"Então, nós também temos que nos estruturar. Essa operação de hoje com a Força de Segurança, Polícias Civil e Militar, Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, Concessionária de Energia, Ministério Público e Poder Judiciário, todos envolvidos no intuito de trazer paz para um dos lugares mais violentos do mundo, porque Campos dos Goytacazes figura como um dos lugares mais violentos do mundo. A operação demonstra que, se de um lado eles se articulam, a criminalidade violenta expulsa moradores que recebem benefícios sociais, nós também temos que nos articular", finalizou o Promotor de Justiça.

Campos24horas

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