quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Polícia Federal segue a fundo na investigação de quem está por trás do esfaqueador de Bolsonaro

PF deve apurar os últimos dois anos de Adélio, autor da facada em Bolsonaro
Este é o esfaqueador(de vermelho) que a imprensa quer reputar por doente mental. Quatro advogados de renome estão a defendê-lo.

Enquanto a imprensa brasileira quase na sua totalidade nada fala sobre o atentado contra o presidenciável Jair Bolsonaro, as coisas andam sem que a grande população tome conhecimento. O desinteresse da mídia em acompanhar e cobrar os desdobramentos das investigações que podem levar à origem de toda articulação para tirar a vida do candidato é absurdamente suspeita. A impressão clara que está sendo passada é que o sistema corrupto que ainda tem as rédeas da nação brasileira não quer que este caso seja levado às últimas consequências, como deveria ser. Enfim, o envolvimento numa possível conspiração entre o governo e grande parte da mídia que come nos cochos do Planalto é cada vez mais evidente.
Entretanto há uma Polícia Federal, que como uma ilha neste mar de lama, vem trabalhando incansavelmente.
Considera-se investigar os últimos dois anos de Adélio Bispo de Oliveira, preso há duas semanas após dar uma facada no candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, líder das pesquisas eleitorais.
A ideia da Polícia Federal é buscar conexões e apurar todos os passos para dizer se ele de fato agiu sozinho, principal linha de investigação até o momento, alegado pelo próprio Adélio.
Para levantar um passado de dois anos, os policiais têm cruzado movimentações financeiras e dados telefônicos. A ideia de buscar a trilha de seus passos nos últimos dois anos é porque, entre investigadores, trata-se de um prazo razoável. E também remonta ao início da perspectiva da candidatura do político.
A linha de raciocínio é a de que, se houve um planejamento de um atentado com a participação de terceiros, isso não estaria ocorrendo há mais de dois anos.
Como o blog informou, a PF deve finalizar o primeiro inquérito aberto para investigar Adélio porque ele se prestou a identificar a materialidade, a arma usada, e a autoria, o que já está praticamente resolvido.
Depois disso, poderá ser aberto um segundo inquérito para investigar eventuais conexões de Adélio (outros envolvidos).
A PF deverá finalizar o primeiro porque, como Adélio já está preso, há um prazo para o inquérito ser relatado. O prazo do inquérito foi prorrogado por mais 15 dias nesta quinta-feira (20).

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