Seria
até inocente e infantil acreditar na infalibilidade da urna eletrônica
brasileira. Como acreditar na transparência e na honestidade dessas máquinas e
seus operadores num país onde ser correto é ser inadequado ao sistema
implantado pela política administrativa? Num país onde roubar o dinheiro
público a classificação que ameniza tal prática é “desvio”? Onde se rouba
merenda escolar, remédios populares, onde a política pública é tratada de
maneira leviana e apropriada pelos maiorais como donos das instituições que são
um patrimônio do povo? Seriam as grande
potências políticas e teconológicas mundiais atrasadas por ainda adotarem em
suas eleições metodologias de apurações quase que primitivas? Porque? Porque os
Estados Unidos da América, França, Alemanha, Japão e outros não aderiram a essa
“urna eletrônica”? Países que dominam o
mercado tecnológico e geram inovações para o resto do mudo continuam a contar
os votos manualmente, se utilizam da velha e boa cédula de papel, enquanto o
Brasil, reconhecidamente (infelizmente) como o paraíso das “maracutáias” e da
impunidade se coloca como um privilegiado por em poucas horas após o pleito ter
o resultado de milhões de votos.
É
estranho como as pessoas não questionam isso!!!
Me soa
muito mal essa conformidade e essa aceitação passiva como se, realmente, essa “urna
eletrônica” que Leonel Brizola morreu afirmando que não confiava de forma nenhuma,
seja algo intocável. Nesta nação onde o também falecido Antônico Carlos
Magalhães violou o painel eletrônico do senado, e num mundo onde hackers violam
até o sistema informático do Pentágono...
Depois
de assistir a verdadeiros shows de pilantragem, picaretagem e “jeitinho” pra
tudo neste Brasil, EU NÃO CONFIO NA URNA ELETRÔNICA!!!
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